SCAMPER é uma técnica desenvolvida por Bob Eberlee para melhorar a criatividade e no desenvolvimento de ideias criativas. O método SCAMPER foi elaborado pelo autor em meados do século 20, publicado em seu livro de mesmo nome. Esta técnica visa estimular o pensamento criativo orientado.
Além de estimular a criatividade, aumenta a capacidade individual ou em grupo de pensar de forma diferente em relação ao problema existente, de questionar o que pode ser feito, de sugerir novas ideias, de modificar “a forma” e criar novas adaptações, para que soluções inovadoras surjam aos montes!
A técnica usa um conjunto de perguntas direcionadas a respeito de um problema com propósito de gerar novas ideias, que normalmente não ocorreriam tornando possível direcionar e organizar a discussão de um grupo de pessoas para um resultado produtivo.
Quanto mais se pratica esses hábitos,
menos assustadores ficam os problemas.
O método SCAMPER ganhou destaque nas mãos de Michael Michalko quando o autor escreveu o livro “Thinkertoys: A Handbook of Business Creativity For the 90s”.
O método SCAMPER baseia-se em um acrônimo de sete tipos de perguntas que são formuladas para o desenvolvimento de uma ideia, neste caso as perguntas são formuladas para estimular respostas conforme a equipe analisa este pensamento criativo.
O nome da técnica é um acrônimo originado da inicial de sete operadores da técnica: Substituir, Combinar, Adaptar, Modificar, Procurar outros usos, Eliminar e Rearrumar, visando explorar de diferentes maneiras a transformação de um objeto, sistema ou processo.
Esses operadores funcionam como possíveis soluções genéricas e as pessoas são levadas a pensar em soluções mais específicas. Seu uso é adequado quando se precisa melhorias, criar novos objetos, sistemas ou processos a partir dos já existentes ou mesmo utilizá-lo para área no pensamento dos REQUISITOS DE PROJETO de TI.
Segundo o autor os sete acrônimos são:
1 – Substituir – é o processo com a intenção de determinar o que é que pode ser utilizado como substituto daquele pensamento.
Esta questão a equipe precisa analisar no sentido que deverão ser colocadas algumas questões, de modo a averiguar que produto ou serviço pode ser substituto de um produto ou serviços já existentes. A ideia consiste na substituição.
2 – Combinar – este é o processo que investiga como é que a ideia pode ser combinada com outro fato para gerar algo novo, pois ao combinar objetos e ideias, podemos desenvolver novos produtos ou serviços.
3 – Adaptar – este é o processo que consiste em saber como se pode adaptar uma ideia existente ou a ideia de outra pessoa. Neste sentido, é importante questionar “que outra ideia isto sugere?” ou “o que posso copiar para adaptar à minha ideia?”.
4 – Minimizar – este é processo que foca na hipótese da ideia poder ser modificada, minimizada ou maximizada. Assim, a partir de uma ideia já existente, tenta-se atribuir-lhe uma nova utilização, efetuando uma modificação a qualquer nível (forma, dimensão, peso, tempo, frequência, velocidade, entre outros). A questão a ser colocada nesta fase é “de que forma o produto ou serviço pode ser modificado, aumentado e/ou reduzindo?”.
5 – Pensar em outros usos – este é o processo que nesta etapa pretende-se encontrar utilizações alternativas para ideias existentes, isto é, “a ideia pode ser utilizada em outros mercados?” De qual forma? Por vezes é necessário reutilizar o produto, dando-lhe outra utilidade completamente diferente.
6 – Eliminar – este é o processo da eliminação, redução ou adição de novos ingredientes, componentes, partes de produção ou serviços, de modo a alterar uma ideia. Pensamento na eliminação de várias partes ou características do produto ou serviço, de forma a solucionar alguns problemas.
7 – Reverter – este é o processo que consiste em reverter o produto ou o serviço de modo a criar outra ideia. A inversão da sequência em que as tarefas estão a ser executadas ou a conversão do espaço na possibilidade de criação de um novo conceito ou a chamada de exploração de novas possibilidades no tempo e no espaço.
Os passos abaixo irão te ajudar a implementar a ferramenta :
1. Defina o problema, a clara definição do problema é um dos pontos mais importantes e, frequentemente, um dos mais negligenciados. Descreva o problema ou assunto para o qual está se procurando ideias e assegure que todos tenham compreendido os propósitos do trabalho.
2. Decida se o grupo vai trabalhar com alguns operadores ou com todos os sete. Você pode dividir o grupo e pôr cada subgrupo a trabalhar com 2 ou 3 operadores. Você ainda pode fazer um rodízio de operadores entre os subgrupos.
3. Ao final, apresente as ideias de cada subgrupo e dê mais um tempo para que novas ideias sejam construídas a partir das ideias apresentadas.
Bom Uso !
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