sábado, 30 de março de 2013

Os Gurus da Qualidade - Kaoru Ishikawa

Os Gurus da Qualidade - Kaoru Ishikawa



Juran, Deming, Crosby, Feigenbaum e Ishikawa constam de um seleto grupo de especialistas na área de gerenciamento, são considerados os maiores gurus – ou mestres da qualidade em nível mundial. Estes autores, verdadeiros missionários da Qualidade, têm percorrido o mundo orientando as empresas sobre o melhor método de administrar a qualidade. O que aconteceu na área administrativa/ organizacional por Taylor, Fayol, Mayo, Maslow, McGregor, Herzberg e outros também se repetem na área da Qualidade.
No entanto, é preciso destacar que é muito provável que quase nada do que tem acontecido no campo inovador da Qualidade seria possível se não tivesse ocorrido à tarefa árdua, persistente e critica dos pesquisadores das diversas Teorias Administrativas.
As sete ferramentas básicas de Ishikawa são: Gráfico de Pareto, Diagrama de Causa e Efeito, Histograma, Folhas de Verificação, Gráficos de Dispersão, Fluxogramas e Cartas de Controle.
Kaoru Ishikawa

Kaoru Ishikawa desde 1946 já estudava e pesquisava a Qualidade nas empresas japonesas. Definiu sete ferramentas como instrumentos fundamentais de auxílio nos processos de controle da qualidade, podendo ser utilizadas por qualquer trabalhador. Ishikawa redefiniu o conceito de cliente e criou os famosos círculos de controle da qualidade -CCQ  
Ishikawa foi reconhecido no Japão como a figura mais importante na defesa do controle da qualidade; Kaoru recebeu muitos prêmios em sua vida, incluindo o Prêmio Deming e a Segunda Ordem do Tesouro Sagrado, uma altíssima honraria do governo japonês.
Alguns benefícios básicos da filosofia de Ishikawa:

  1. A qualidade começa e termina com a educação.
  2. O primeiro passo na qualidade é conhecer as especificações do cliente.
  3. O estado ideal do Controle da Qualidade é quando a inspeção não é mais necessária.
  4. Remova a causa principal e não os sintomas.
  5. Controle de Qualidade é responsabilidade de todos os trabalhadores e de todas as divisões.
  6. Não confunda os meios com os objetivos.
  7. Coloque a qualidade em primeiro lugar e estabeleça suas perspectivas de longo prazo.
  8. O marketing é a entrada e saída da qualidade.
  9. A alta gerência não deve mostrar reações negativas quando os fatos forem apresentados pelos subordinados.
  10. Noventa e cinco por cento dos problemas na empresa podem ser resolvidos pelas sete ferramentas do Controle de Qualidade.
  11. Dados sem a informação da sua dispersão são dados falsos - por exemplo, estabelecer a média sem fornecer o desvio padrão.
Kaoru Ishikawa quis mudar a maneira das pessoas pensarem a respeito dos processos de qualidade. Para Ishikawa, “a qualidade é uma revolução da própria filosofia administrativa, exigindo uma mudança de mentalidade de todos os integrantes da organização, principalmente da alta cúpula”. Sua noção do controle empresarial da qualidade era voltada ao atendimento pós venda. Isto significa que um cliente continuaria a receber o serviço mesmo depois de receber o produto. Este serviço se estenderia através da companhia em todos os níveis hierárquicos e até mesmo no cotidiano das pessoas envolvidas. De acordo com Ishikawa, a melhoria de qualidade é um processo contínuo, e pode sempre pode ser aperfeiçoada.
Ishikawa mostrou a importância das sete ferramentas da qualidade:
  • Diagrama de Pareto
  • Diagrama de causa e efeito
  • Histograma
  • Folhas de verificação
  • Gráficos de dispersão
  • Fluxograma
  • Cartas de Controle


Talvez o alcance maior dessas ferramentas tenha sido a instrução dos Círculos de Controle de Qualidade (CCQ). Seu sucesso surpreendeu a todos, especialmente quando foram exportados do Japão. Ele assumiu que qualquer país que não tivesse uma tradição Budista/Confuncionista seria inóspito aos círculos de CQ. Hoje, existem cerca de 250.000 círculos de CQ registrados no Japão, e mais de 3.500 relatórios de estudos de casos têm sido preenchidos. Esse aspecto essencial do Gerenciamento da Qualidade foi responsável por muitos dos acréscimos na qualidade dos produtos japoneses durante as ultimas três décadas. Ishikawa viu que os círculos de CQ são mais importantes para as áreas de serviços das indústrias do que para as manufatureiras, desde que se trabalhe mais próximo do cliente. 


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BOM USO !


Nelson Rosamilha,PMP®,BB®,Prince 2 Practitioner®

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Quer saber mais ?  

http://asq.org/about-asq/who-we-are/bio_ishikawa.html
http://en.wikipedia.org/wiki/Kaoru_Ishikawa

2 comentários:

  1. Exelente artigo. Eu faría em resumo: “o que não pode-se medir, nem pode-se administrar e não se pode melhorar ”. É elemental o uso da estadística como propõe Ishikawa pelo seguimento dos processos.
    Além disso é muito interesante que os círculos de CQ sejam mais importantes para as áreas de serviço do que nas manufatureiras. Isso fala da importancia da comunicação interna pela difusão dos requisitos do Cliente e o compromiso pela qualidade.

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