domingo, 31 de outubro de 2010

Teoria das Restrições ?

TOC: Imaginen que você conhece alguém ou processo que seja o GARGALO na operação correspondente e, que as etapas vinculadas (pessoas e ou processos anexos), sejam as restrições. Pergunta: Muitas vezes, falando de forma genérica, trabalhar com sistemas balanceados, é o mais interessante e, digamos, linear e, nesse modelo, a melhor das intenções podem gerar resultados ruins. Desse modo, atuar em um . Assim, nesse caso, o problema é trabalhar com sistemas desbalanceados, ou seja, o uso de restrição. Correto?



11 comentários:

  1. Cristiane Carvalho Mendez

    • Nelson, o ideal é balancear. Analisar as causas que, quando mapeadas, poderá permitir utilizar as ferramentas adequadas. O responsável do projeto, precisa conhecer seus tempos, para cada etapa e processo, criar fluxo e melhorar a utilização de equipamentos e m.o., utilizar dados estatísticos e verificar e conhecer suas grandes perdas ou capacidades/demandas.
    A restrições precisam ser identificadas e visíveis, só assim conseguiremos trabalhar nelas, atrávés de um plano ação dirigido, foco e trocas de informações, para alinhar e corrigir as distorções, seja por super produção ou falta.

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  2. Renaldo Almeida Filho

    • Nelson, considerando as etapas propostas pela TOC, temos:
    1-Identificar o gargalo - O que já foi feito pois você conhece onde está localizado o gargalo;
    2-Subordinar as operações anteriores ao gargalo - É aqui que eu vejo que cabe o seu questionamento. A luz do Pensamento Enxuto, você produziria/forneceria o estritamente necessário para o gargalo trabalhar sem risco de ociosidade pois o tempo perdido (sem produção) no gargalo não é recuperado. Caso não se esteja trabalhando de forma enxuta, as operações anteriores produziriam o suficiente para manter o pulmão do gargalo e assim ficarem disponíveis para outras atividades. Assim, no meu entedimento, trabalhar balanceado ou desbalanceado é uma questão de quanto estoque o sistema tolera.
    Vale destacar que pela TOC, a situação ideal é quando o gargalo é o mercado, ou seja, o seu sistema pode fornecer mais do que a demanda existente, o que nos leva ao terceiro passo.
    3-Levantar o gargalo - Na caso da demanda ser maior que a oferta, deve-se atuar no gargalo de modo que ele deixe de ser o gargalo. Pelo que entendi da sua pergunta, há a possibilidade de trabalhar desbalanceado, assim não seria possível utilizar parte das horas disponíveis para apoiar o gargalo? E assim gerar um novo ponto de equilíbrio que reduza o desbalanceamento

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  3. Carlos Rover

    • É isso aí: o ideal é balancear. Caso contrário é bem alta a probabilidade de acontecer a mesma coisa que o trânsito de SP: primeira marcha ... segunda ... terceira (talvez da meia noite às seis da manhã ... risos!) ... reduz ... pára, continua parado, parado ainda (risos!) ... primeira marcha de novo ... e por aí vai. Resumo da ópera: caos total! Mas conseguir balancear os processos não é mole não, principalmente se existir o paradigma de cada um tentar fazer a sua parte o mais rápido possível (paradigma normalmente amplificado quando imperam metas departamentais em detrimento de metas sistêmicas). Difícil, porém longe de ser impossível. A dica é começar apenas pelos poucos e verdadeiros gargalos organizacionais (quebrando aqui outro paradigma comum de achar que tudo é gargalo/urgente), resistindo, então, à tentação de tentar balancear tudo ao mesmo tempo. Coisa que nos ensinaram o saudoso Paretão e o ainda vivo Goldratt (“pai” da teoria das restrições).

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  4. Jeferson Assis

    • Carlos e Time,
    Penso que os processos subordinaods ao gargalo realmente poderão estar a quem de suas capacidades, pois sempre o gargalo irá determinar o ritimo do fluxo.
    É fundamental utilizar o Tempo Takt na identificação do gargalo e no balanceamento.
    Podem existir aparentemente vários gargalos porém devemos escolher um processo puxador e trabalhar nele e subordinando os demais. Sabemos que os recursos não são infinitos, devemos direcionar os recurso x necessidades, com isto a cada tempo o gargalo deve ir mundando de lugar a medida que as melhorias são implementadas e mantidas.
    Minha opinião é que pode ocorrer em alguns casos que o gargalo que foi encontrado não é o gargalo real. Acredito ser necessário ter muito bem claro qual é o problema a ser equacionado / melhorado. Este é o direcionador do VSM, que irá identificar o gargalo ou gargalos. Após ter esta foto clara e compartilhada o ideal em minha opinião é executarmos as estapas:
    1. - Melhorar o gargalo, (balancear recursos x necessidades para melhorar)

    1. - Estabelecer o fluxo contínuo balanceado a partir deste gargalo melhorado

    1. - Ter o plano de acompanhamento da evolução das ações e gargalos (balanceando os recursos x necessidades)

    1. - Estabelecer um processo de PDCA (Mapear (time), identificar/caracterizar/ compartilhar o(s) gargalo(s), priorizar recursos x necessidades, implementar melhorarias no(s) gargalo(s), rever fluxo balanceado, este deve ser como um ciclo infinito.

    Este não é um processo tão simples quanto parece quando escrevemos sobre ele. Longe imaginarmos que iremos conseguir esgotar o tema aqui.
    Espero pelo menos ter contribuído para o Nelson ampliar a discussão.

    Abraço a todos

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  5. Luciano José Renó Ferreira

    • Bem observado pelo Carlos: o trânsito é um (contra) exemplo perfeito da Teoria das Restrições. O ritmo é (ou deveria ser) ditado pelo carro mais lento e pelos semáforos. Os motoristas mal educados e impacientes forçam ultrapassagens e fazem todos diminuirem a velocidade nos afunilamentos de pista (o que corresponde aos desperdícios da superprodução, gerador de estoques intermediários). No final o sistema como um todo perde ainda mais output.
    Abraço aos colegas
    Luciano

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  6. Vania Auge Bonini Nehrasius • Nelson, muito boa a discussão. Adorei a colocação do Jeferson, está perfeita em mencionar o estabelecimento do ciclo do PDCA, ou seja, é importantíssimo sempre "rever o ciclo balanceado", pois se a melhor das intenções podem gerar resultados ruins, o ciclo tem que girar novamente. Se gerou resultados bons, monitoramos por um tempo a efetividade.
    Começar por um gargalo, podemos ver como uso de prudência.
    Carlos, ótimo comentário e exemplo de gargalo.
    Abraço a todos

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  7. Mario Fonseca

    • Nelson, rever todo o processo e cronometrar Tempos de Ciclo de Operador (TCO) e Tempos de Ciclo de Maquina (TCM) para "vermos" se temos capacidade e/ou desbalanceamento. O Cliente (TAKT Time) é que nos vai dizer! se tivermos oportunidades (Setup, downtime, OEE, FTY, falta de abastecimento, etc) nada melhor que uma equipe multifuncional (Kaizen) para ajudar a resolver os problemas dos gordinhos ou melhor dos gargalos.
    Abraço a todos

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  8. Rogério Ferraz de Elly

    • Seleto time, acredito que o primeiro passo é trabalhar profundamente o conceito de gargalo, pois só aí teremos condições de driblar os "falsos gargalos", que muitas vezes nos consomem energias que não temos. eu sou resistente à banalização do conceito gargalo, que muitas vezes é confundido com a capacidade máxima da cadeia. ao meu ver, um dos fatores que ocasiona isso é a capacidade excessiva de outros postos, dando a falsa impressão de gargalo. sds

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  9. Alexandre Souza dos Santos
    • Time! Se me permitem... dizer esta problemática é proeminente a esfera limitada da teoria das restrições, pois, em se tratando de novos entrantes e demanda ,ficaremos fadados ao descontrole se tão somente olharmos para o processo e seus supostos gargalos. Somente com a multifuncionalidade e motivação de uma equipe atenta ao que ocorre referente à repercussão externa de nossa produtividade, poderemos dar vida aos números.

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  10. Luciane Assis Netto • Muito boa colocação do Jeferson, apenas queria complementar que é importante manter o foco no controle da meta, de modo que se gaste energia com o processo que está identificado o atraso e ocorrendo atraso nos demais. Rever a EAP e trabalhar as atividades do referido pacote.

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  11. Heitor Ruiz Leonel • Caros Colegas,
    Conforme mencionado anteriormente acredito que o ideal quando tratamos da Teoria das Restrições é identificar o gargalo, o elo mais fraco da corrente, aquele que limita e em algum ponto o processo e trabalhar para melhora-lo, porém ao melhorar esse ponto, outro pode se tornar gargalo e para isso é necessário trabalhar com um ciclo PDCA, visando o monitoramento e melhoria contínua. Esse é o ciclo sem avaliar outras questões como:
    - Para cada real investido na melhoria desse processo, quanto esta retornando para mim?
    - O Cliente esta disposto a pagar por esse qualidade no meu processo?

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